• GOVERNADOR DO CUANDO DEFENDE REFORÇO DAS MEDIDAS PREVENTIVAS E REPRESSIVAS CONTRA OS PRINCIPAIS CRIMES NA PROVÍNCIA


    O governador da província do Cuando, Lúcio Amaral, exortou esta segunda-feira, 8 de Dezembro, o reforço das acções preventivas e repressivas para combater os principais crimes que continuam a afectar a segurança e a ordem pública no território.

    O apelo foi feito durante a cerimónia de abertura do 2.º Conselho Consultivo Alargado da Delegação Provincial do Ministério do Interior (MININT) e do Comando da Polícia Nacional do Cuando, evento que reúne responsáveis dos nove municípios da província.

    No seu discurso, o governador destacou que a Polícia Nacional deve apertar o cerco a práticas como homicídios, exploração ilegal de minerais estratégicos, roubo de gado bovino, vandalização de bens públicos, caça furtiva, imigração ilegal e violência doméstica.

    Sublinhou ainda que estes fenómenos, além de provocarem instabilidade, colocam em risco o desenvolvimento económico e social da província.

    Lúcio Amaral defendeu igualmente o reforço da fiscalização e protecção das fronteiras que o Cuando partilha com as Repúblicas da Zâmbia e da Namíbia, reforçando a importância de operações conjuntas para travar crimes transfronteiriços, com destaque para o tráfico de pessoas, contrabando e circulação ilegal de mercadorias.

    No âmbito da segurança interna, o governador realçou a necessidade de intensificar as medidas de prevenção da sinistralidade rodoviária, sobretudo nesta época chuvosa, bem como o controlo de cidadãos estrangeiros residentes na província.

    A protecção civil e a actuação dos bombeiros foram igualmente apontadas como prioridades para garantir respostas rápidas e eficazes em situações de risco.

    Ao apresentar o balanço operativo dos últimos seis meses, o delegado do Interior e comandante provincial da Polícia Nacional do Cuando, Manuel Chima, revelou que foram registados 153 crimes diversos, dos quais 125 esclarecidos, resultando em 262 detenções.

    Entre os delitos mais frequentes constam crimes contra as pessoas, contra o património, contra a ordem e tranquilidade públicas, e infracções ambientais.

    Durante os três dias de trabalhos, os participantes do 2.º Conselho Consultivo Alargado vão analisar e debater temas essenciais para o fortalecimento do sistema de segurança pública, incluindo tramitação processual, elaboração de autos de notícia, impacto do trabalho prisional na reintegração dos reclusos, estado operativo das fronteiras e combate aos crimes de violência doméstica.