A informação foi prestada nesta segunda-feira ( 16/06), pelo director do gabinete provincial da agricultura, pecuária e pesca Vitorino Samanjolo, durante a cerimónia de relançamento da produção do alho na Comuna do licua, Município do Luengue, com objectivo de fortalecer a capacidade de produção local e criar uma banco de sementes.

Segundo Vitorino Samanjolo, com o relançamento da cultura do alho, o governo do Cuando pretende assegurar sementes com qualidade e fertilizantes, condições fundamentais para o sucesso da produção do alho e de outras culturas que constam das prioridades da agricultura familiar.

O director do gabinete provincial da agricultura, pecuária e pesca avançou que estão preparados 16 hectares de terra para produção de alho no Município do Luengue, onde estão envolvidas duas (2000), mil famílias, com uma previsão de colheita, de 7 a 8 toneladas por ano.

Durante a cerimónia de relançamento da produção do alho, duas cooperativas e agricultores singulares receberam do governo provincial do Cuando, sementes diversas e instrumentos agrícolas como, catanas, enxadas, moto bombas e pulverizadores.

Um dos beneficiários foi o agricultor Lucas Lucamba, proprietário da fazenda denominada pensamento, com 5 hectares de terra cultivados com culturas como milho, cenoura, tomate, alface e cana de açúcar.

O também ex-militar com 75 anos de idade, começou a sua actividade agrícola em 2002, com apoio dos filhos e sobrinhos, actualmente já fornece cana de açúcar e alho para os mercados do Cubango, Cuando e para o Rundu, República da Namíbia.

Lucas Lucamba pede apoio do governo para escoar os produtos e contribuir para o desenvolvimento da economia local.

No entanto, antes da cerimónia de relançamento da produção do alho, os membros do governo provincial do Cuando visitaram o campo agrícola da cooperativa agropecuária de mulheres, com 115 membros e o campo agrícola da cooperativa Makalema, onde se procedeu ao relançamento da produção do alho, com 7 hectares de terra.