A população da província do Cuando vive momentos de grande expectativa com o anúncio da construção da nova cidade de Mavinga, uma iniciativa do Executivo angolano que promete transformar a realidade socioeconómica da região.
Para os habitantes locais, o projecto representa esperança, desenvolvimento e aproximação dos serviços sociais básicos.
O ancião Fuli Cassanga, de 90 anos, natural da aldeia de Macungo 1, não esconde a alegria com o início das obras.
Emocionado, destacou como marco importante a construção do hospital de campanha e o arranque das obras de terraplanagem no troço Cuito Cuanavale–Mavinga.
Efésio Cassanga, de 40 anos, morador do mesmo bairro, recorda o lema do primeiro Presidente de Angola, Dr. António Agostinho Neto, "o mais importante é resolver os problemas do povo", para reforçar a necessidade da participação activa dos cidadãos.
Por sua vez, o obreiro Filipe Ngunza, da Igreja Adventista do Sétimo Dia, defende que o envolvimento da população deve ser total, sem distinções.
“A construção de uma Mavinga de paz e harmonia exige o contributo de todos, independentemente da raça, etnia ou crença religiosa”, referiu.
A nova divisão político-administrativa e a consequente requalificação da cidade de Mavinga surgem como parte dos esforços do governo para melhorar as condições de vida e garantir uma presença mais eficaz do Estado nas localidades do interior do País.