• SISTEMA DE FORNECIMENTO DE ÁGUA POTÁVEL DA PROVÍNCIA DO CUANDO, ANALISADO NO ENCONTRO ENTRE OS MINISTROS DO TERRITÓRIO E DA ENERGIA E ÁGUAS


    O Vice-Governador para os Serviços Técnicos e Infra-estruturas da Província do Cuando, Claudiosvaldo Muhongo, participou nesta quinta-feira, 15 de maio, de um encontro de trabalho entre os Ministros do Território, Dionísio da Fonseca, e o da Energia e Águas, João Baptista Borges.

    O encontro serviu para os governantes alinharem às estratégias para a construção da nova cidade de Mavinga e o desenvolvimento das infra-estruturas integradas ligadas aos sectores da energia e abastecimento de água.

    Durante a reunião, os ministros analisaram o decreto presidencial para a construção da Estação de tratamento de água do Cuando, no município de Mavinga, que encontra-se na fase final de contratação e prevê uma captação com cerca de 15.000 ligações, com capacidade de bombagem de 7,6 metros cúbicos por hora.

    O Vice-Governador para os Serviços Técnicos e Infra-estruturas da província do Cuando, explicou que foram também analisadas soluções para garantir o abastecimento de água na nova cidade, incluindo a ampliação do ramal e o posicionamento estratégico da captação, aproveitando o potencial do Rio Cúbia.

    Referiu que está em análise a construção de reservatório para aumentar a concentração de água e garantir a sustentabilidade da ETA, além da possibilidade de instalação de duas torres elevadas para permitir a distribuição por gravidade.

    No sector energético, foi revelado que está prevista a construção de um parque de energias renováveis com paineis solares, com capacidade para gerar 4,6 megawatts.

    "Acreditamos que esta potência será suficiente numa primeira fase, pois permitirá atender cerca de 27 mil famílias, número superior à população actual da província", destacou.

    Quanto ao projecto da cidade de Mavinga, Claudiosvaldo Muhongo anunciou que o lançamento da primeira pedra vai acontecer em Outubro deste ano.

    A primeira fase estará numa área de 1.000 hectares, com conclusão prevista em três anos. Nesta etapa inicial, será dada prioridade à construção emergencial dos edifícios administrativos do Estado, com o intuito de assegurar a soberania e o controle do território.